O Dever do Arrependimento
Deus
ordena-nos por sua Palavra que mudemos nossos pensamentos, intenções, nossas
insistências de andar pelo caminho largo que conduz à perdição eterna; nossos
preconceitos, nossa vã glória de pensar que podemos nos salvar. Pois nada pode
o homem pecador fazer com suas boas intenções e boas obras para salvar-se. Ele
diz pelo Pf Isaías: “Porque os meus
pensamentos, não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus
caminhos”. Devemos nos dirigir à forma de justiça que Deus providenciou
através de seu Filho Jesus de Nazaré. Cristo é a Justiça, Redenção,
Santificação e Verdadeira Sabedoria para nós que Deus Pai fê-Lo para nós outros
(cf I Cor 1.30). Devemos nos render ao Senhorado de Cristo, honrar o Filho de
Deus e despirmos de nossas prepotências; serví-Lo e amá-Lo. A Lei veio por
Moisés, mas a Graça por meio do Filho.
O Dever do Batismo
Através do
batismo ordenado por Nosso Senhor, damos sim
a seguir esse Caminho da Justiça que Deus nos revelou pelo seu Filho. Assim
Nosso Senhor Jesus Cristo ordenou que sejamos discípulos obedecendo suas
ordens(cf Mat 28.19-20). Somos batizados em Nome do Pai, do Filho e Espírito
Santo confessando a Justiça e o Senhorio de Cristo para nós. Quem aceita seu
batismo ordenado por Jesus está confessando e aceitando o Senhorio d’Ele sobre
sua vida. Aquele que confessar a Cristo diante dos homens, também Ele o
confessará diante dos anjos de Deus (cf Lc 12.8). Dando testemunho a água e o
Espírito (cf I Jo 5.8). Apenas se batiza
sepultando nas águas o corpo todo das pessoas que aceitam a Mensagem do
Evangelho da Glória de Cristo, pois é na Ordem d’Ele que batizamos. Aceitando o
batismo seguimos a Cristo, estamos aceitando a Justiça de Deus que é Cristo,
isto é, unindo-se e seguindo a Cristo. Não adianta admirar Cristo ou
celebrar-lhe, mas o dever de participar de seu discipulado, ou melhor, de
submeter-se ao seu Senhorio. Esse dever não é para criancinhas fora da razão,
nem às pessoas que não tenham sido verdadeiramente arrependidas e convertidas,
pois se não, será um
mero banho; e ainda àqueles que tenham fé estranha ao Evangelho de Deus oriundos de igrejas erradas e
desviadas. Quem crer e for batizado será salvo quem, porém não crê será
condenado (cf Mc 16.16). Quem não honra a Cristo, desonra Àquele que o enviou;
aquele que não o honra, mas se mantém rebelde, a ira de Deus permanece sobre
essa pessoa(cf Jo 5.22, 23). Qual é o melhor ter a graça de Deus ou a Ira de
Deus? Honremos ao Filho de Deus para recebermos de sua Gloriosa Graça. O Dever do Batismo é, pois, um
comprometimento pessoal de seguir Jesus como Senhor que implica aliançar-se com
Ele em união e participação! Que honrar é admitir seu batismo! Amém!
A Graça da Remissão dos Pecados
Cristo é a
Justiça que Deus providenciou para todo aquele que assim crer na Verdade de seu
Testemunho. Ao cumprirmos a fé no seu Nome para nossa Justificação, a Graça do
perdão de nossos pecados nos é efetivada. Assim como havia uma Lei que nos
prejudicava e nos condenava a Morte, pela fé na Verdade de Cristo, na justiça
de seu sangue somos aceitos na família de Deus. Justificados pela fé no Nome de
Jesus, somos perdoados de nosso pecado
e dos pecados. Pela fé já temos a garantia por parte de Deus – que é impossível
que Deus minta (vf Heb 6.18) – do perdão, da purificação de nossos pecados.
Deus não lembrará mais, nem nos trata mais com rancor e pendências posteriores,
pois tudo que foi necessário para nossa salvação já foi concluído por Cristo na
sua Morte-Sepultura-Ressurreição-Exaltação
na Glória. Participantes já de sua morte pelo Batismo, o pecado não tem mais
poder de nos condenar eternamente, a 2ª. Morte não tem mais poder sobre nós que
cremos, pois também participamos da sua Ressurreição. Temos a garantia de
salvação eterna, pois sua Justiça venceu e foi aceita por Deus como perfeita e
suficiente (cf Is 45.17; Heb 7.25); e, acima de tudo porque reina soberanamente
e tem o Nome que é acima de todo nome. Portanto todos que são redimidos são
selados, guardados e preservados pelo Poder de Deus, pela graça efetiva que
demonstraremos a seguir (cf Fp 2.9; I Pe 1.5).
A Graça do Dom do Espírito Santo
Já
justificados, perdoados, reconciliados, somos também renovados com a operação
de Deus a nos renascer de sua vontade (cf Jo 1.12, 13), dando-nos um novo
espírito. Um espírito novo que nos faz clamar Abba Pai (cf Rm 8.15; Gt 4.6).
Não por nossas obras de Justiça, mas a de Cristo que foi aceita diante do Pai,
Ele nos regenera e nos renova pelo Espírito Santo (vf Tt 3.3-5). Deus nos dar
de seu Espírito Santo, para nos santificar, nos encher de seu amor, que faz ojerizar o pecado e desprezar o mundo (vf Ez 20.43). O mundo não pode recebê-Lo, mas só
recebe-o aquele que por Deus foi salvo do mundo; Ele não procede do mundo, mas
procede do Pai e nos é dado mediante o Senhor que nos criou, nos resgatou e nos
renovou (cf. João 14.17; 15.26); é uma prova do amor de Deus derramado em
nossos corações, por isso o cristão não ama o mundo porque se não é contraditório,
pois o Espírito nos inclina para o amor do Pai não para o amor do mundo que se
expressa no apego às suas cobiças(cf I Jo 2.15-17). O Espírito Santo nos ajuda
e nos guarda para o dia da Ressurreição no final dos séculos. O Dom do Espírito
Santo é a garantia de Deus que usufruirmos
das primícias do seu Reino, na Esperança
de sua Glória que gememos e aguardamos (cf Rm 8.23). Quem não tiver o Espírito
de Cristo este tal não é de Cristo; e Deus dar a todos que lhe obedecem (cf Rm
8.9; Heb 5.9). Pois sendo reconciliados, perdoados e, principalmente, comprados
pelo seu sangue puro, fazemos parte da família de Deus, da Noiva do Cordeiro que um dia conforme
nossa Esperança entrará pelas portas da Nova Jerusalém. Somos selados com o
Espírito Santo da Promessa, que significa que somos propriedades e guardados
pela fé e conservados para o dia da Ressurreição no Último Dia; considerando
que a 2ª. Morte não tem mais poder sobre nós os redimidos pelo Sangue Puro de
Cristo e Selados pelo Espírito Santo da Promessa (cf Ef 1.13; 2.19).
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